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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Congresso Internacional de Educação do Estado da Bahia

A Educação para um Estado sem Fronteiras: da Teoria à Prática.


PALESTRANTES



Local: Porto Seguro- BA
Data: 08 a 11 de junho de 2011
www.cideb.com.br

terça-feira, 26 de abril de 2011

Se escola fosse estádio e educação fosse Copa, por Jorge Portugal


Passeio, nesses últimos dias, meu olhar pelo noticiário nacional e não dá outra: copa do mundo, construção de estádios, ampliação de aeroportos, modernização dos meios de transportes, um frenesi em torno do tema que domina mentes e corações de dez entre dez brasileiros.
Há semanas, o todo-poderoso do futebol mundial ousou desconfiar de nossa capacidade de entregar o "circo da copa" em tempo hábil para a realização do evento, e deve ter recebido pancada de todos os lados pois, imediatamente, retratou-se e até elogiou publicamente o ritmo das obras.
Fiquei pensando: já imaginaram se um terço desse vigor cívico-esportivo fosse canalizado para melhorar nosso ensino público? É... pois se todo mundo acha que reside aí nossa falha fundamental, nosso pecado social de fundo, que compromete todo o futuro e a própria sustentabilidade de nossa condição de BRIC, por que não um esforço nacional pela educação pública de qualidade igual ao que despendemos para preparar a Copa do Mundo?
E olhe que nem precisaria ser tanto! Lembrei-me, incontinenti, que o educador Cristovam Buarque, ex-ministro da Educação e hoje senador da República, encaminhou ao Senado dois projetos com o condão de fazer as coisas nessa área ganharem velocidade de lebre: um deles prevê simplesmente a federalização do ensino público, ou seja, nosso ensino básico passaria a ser responsabilidade da União, com professores, coordenadores e corpo administrativo tendo seus planos de carreira e recebendo salários compatíveis com os de funcionários do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. Que tal? Não é valorizar essa classe estratégica ao nosso crescimento o desejo de todos que amamos o Brasil? O projeto está lá... parado, quieto, na gaveta de algum relator.
O outro projeto, do mesmo Cristovam, é uma verdadeira "bomba do bem". Leiam com atenção: ele, o projeto, prevê que "daqui a sete anos, todos os detentores de cargo público, do vereador ao presidente da República serão obrigados a matricular seus filhos na rede pública de ensino". E então? Já imaginaram o esforço que deputados (estaduais e federais), senadores e governadores não fariam para melhorar nossas escolas, sabendo que seus filhos, netos, iriam estudar nelas daqui a sete anos? Pois bem, esse projeto está adormecido na gaveta do senador Antônio Carlos Valladares, de Sergipe, seu relator. E não anda. E ninguém sabe dele.

Desafio ao leitor: você é capaz de, daí do seu conforto, concordando com os projetos, pegar o seu computador e passar um e-mail para o senador Valadares (antoniocarlosvaladares@senador.gov.br) pedindo que ele desengavete essa "bomba do bem"? É um ato cívico simples. Pela educação. Porque pela Copa já estamos fazendo muito mais.

Jorge Portugal é educador, poeta e apresentador de TV. Idealizou e apresenta o programa "Tô Sabendo", da TV Brasil.

              Fonte: Terra Magazine

quarta-feira, 20 de abril de 2011

BOA PÁSCOA!!!!!!!!!!!!!!



Páscoa...

É ser capaz de mudar,
É partilhar a vida na
esperança,
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento.
É ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação,
É crer na vida que vence a morte.
É dizer sim ao
amor e à vida,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor,
É vivenciar a solidariedade.
É renascimento, é recomeço,
É uma nova chance para melhorarmos
as coisas que não gostamos em nós,
Para sermos mais felizes por conhecermos
a nós mesmos mais um pouquinho.
É vermos que hoje...
somos melhores do que fomos ontem.

Desejo a todos as amigas e
amigos uma

Feliz Páscoa, cheia de paz, amor e muita saúde!
Desconheço o autor

Educar -Educador

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Mevrouw Jane





UM ROMANCE INTIMISTA
José Augusto Carvalho
Este é um romance de estréia, mas dá a ilusão de ser obra de uma autora experiente, pelas qualidades que apresenta. Os diálogos naturais e simples, embora às vezes profundos, se arrastam propositadamente em detalhes caseiros e familiares, para que o leitor se envolva na trama e participe como ator e não como leitor-espectador do que a sua leitura vivencia.
Trata-se de um romance intimista, com múltiplas personagens, mas centralizado basicamente em problemas familiares de duas mulheres: Jane (69 anos), a personagem título, e Sofia (25 anos), a bela jovem estudiosa e culta, roteirista de peças teatrais. Amores e desamores, encontros e desencontros marcam a vida de ambas, em suas confidências compartilhadas.
Tecnicamente, o romance começa dando a impressão de que a narrativa vai processar-se na 1ª pessoa. Mas logo o leitor se dá conta de que a narrativa (não linear) é na 3ª pessoa, e mergulha nas confidências mútuas das duas personagens centrais.
Jane é a segunda esposa de Eric, pai de dois filhos de gênios opostos: Marc, o bom menino, e Henk, um pestinha mimado que o pai não consegue controlar e é motivo de atritos conjugais. A ex-mulher de Eric, que só aparece em segundo plano, nos relatos do diário de Jane, é outra pessoa a infernizar a vida conjugal de ambos. As sessões de terapia, narradas no diário de Jane, são o ponto alto do romance, a oferecer matéria de reflexão sobre o relacionamento entre casais e sobre a educação de filhos e enteados (que a autora chama de “filhastros”, sem a possível força depreciativa ou estigmatizada que esse nome evoca). Para piorar o relacionamento do casal, Eric não quer ter filhos com Jane, com medo de que o filho nasça com problemas mentais, já que um irmão de Jane era excepcional.
Sofia é a jovem que também sofre com a traição do homem que ama (Ethan), mas redescobre a felicidade ao casar-se com Mark, o bom enteado (filhastro) de Jane. Além dessas duas mulheres — Jane e Sofia —, há outras de menor destaque, mas sempre em maior evidência que os personagens masculinos, como, por exemplo, Hellen, a criadora de coelhos; Lindalva, a cozinheira de mão cheia; e Clara, a esposa de Paulo, dono da sorveteria que Jane e Sofia frequentam.
Os personagens masculinos mais fortes são Pedro Sabiá (um aleijado a quem Jane ajuda, dá aulas de inglês e presenteia com uma cadeira de rodas elétrica), Eric (o marido de Jane, fraco na educação dos filhos e pivô do conflito que é o ponto alto do livro), Marc (o bom filhastro que se casa com Sofia, a confidente de Jane), Diego (dentista e bibliotecário da Casa Espírita) e Heitor (irmão de Hellen e, como Diego, personagem quase apagada da trama).
A autora, erudita e viajada, aproveita os diálogos para encaixar curiosidades sobre os países que visitou ou em que viveu. Não apenas pontos turísticos, mas também coisas ligadas à cultura ou à língua, como, por exemplo, o fato de, em algumas cidades pequenas, todos respeitarem os domingos, na Holanda, de tal forma que nem ouvir música ou fazer festas é permitido. Até as mulheres, que usam calça comprida nos dias de semana, se proíbem usá-la aos domingos! Nas praias, as pessoas vestem a roupa de banho ou despem-na em público, sem se importar com os espectadores apáticos, já acostumados com a nudez natural, espontânea, sem malícia. Curiosa é a informação de que a Holanda é “o único país do mundo que impõe um vestibular cultural para os cônjuges estrangeiros”. O curso de integração cívica chama-se “inburgeringcursus” e tem 600 horas de aula objetivando aprofundar os conhecimentos dos aloglotas na lingua e na sociedade holandesa. O país só permite que o estrangeiro trabalhe lá após a conclusão desse curso. Curiosa também é a maneira de dizer as horas em holandês: 7h40 é “tien over half acht”, isto é, “são dez minutos depois de meia (hora) para as oito”.
Também há críticas interessantes: “[os holandeses] são superficiais, não vão fundo nem longe… Nestes três anos, e tomando como referência as pessoas com quem já conversei ou que conheci aqui, o meu maior choque cultural foi exatamente essa artificial e vaga diplomacia. Constatei que, aqui na Holanda, um dos países mais desenvolvidos do mundo, muitos dos seus habitantes são intelectuais, brilhantes e lindos, contudo, entre eles, existem muitos, muitos, que deixaram apodrecer dentro de si, por total falta de uso, grandes qualidades, grandes valores humanos que regem a vida.”
Às vezes, há pensamentos profundos que levam o leitor a parar para refletir sobre eles:
1. “A confiança é igual à felicidade: não vem de fora. Ela está dentro de nós. Nós é que temos de encontrá-la.”
2. “O importante não é ter uma crença, mas uma conduta moral.”
3. “O poder da prece está na sinceridade do pensamento.”
4. “Aquilo que não está consciente em nós não conseguimos mudar.”
5. “Beijos são mais do que o encontro de lábios. São formas de verbalizar emoções. Creio que entre um beijo fingido e um desejado só não sente a diferença a boca que não quer.”
6. “Quando o encanto acaba, a gente passa a enxergar o que não conseguia ver antes.”
7. “…quando temos convicção de que estamos fazendo o nosso melhor, a vida nos presenteia com soluções para todos os nossos problemas.”
8. “Quando não há mais nada que possamos fazer para melhorar uma situação e optamos por permanecer nela, precisamos esforçar-nos para acabar com as nossas resistências.”
Além de tudo isso, há informações curiosas sobre folclore (como a lenda do guaraná), sobre o espiritismo (de que a personagem central é adepta convicta), sobre o carnaval da Holanda, sobre todas as equipes de futebol da Seleção Brasileira nos cinco campeonatos mundiais conquistados (com os nomes de todos os jogadores), sobre mezinhas (remédios caseiros, como chá-verde), sobre doenças mentais (Borderline Personality Desorder), sobre os índios bororos, etc. etc. Informações que poderiam classificar este romance quase como um “romance enciclopédico”…
Não há evidência clara de renovação da linguagem, neste romance, a não ser pela supressão frequente do verbo dicendi, nos diálogos, e, consequentemente, pela supressão da oração principal do período. Como em: “Sofia, que permanecia abraçada com a Lindalva: — Claro que estou!” Ou como em: “E Rodolpho, suspirando com ares de preocupado: —Vamos sair daqui muito mais rechonchudos, isso sim!”
Esporadicamente, a frase pode terminar com uma preposição: “Jane não relatou esses detalhes para o marido. Mas contou sobre: — Conversei também com o Aquino, ele me informou que a campanha já foi lançada!”
Em síntese, trata-se de um romance que certamente agradará ao leitor desde as primeiras linhas. E ficará encantado com o final surpreendente. É ler para ver.
Dizia Guimarães Rosa (cito de memória) que um livro pode valer pelo muito que nele não deveu caber. Este aqui também vale pelo muito que nele coube.
(José Augusto Carvalho é Mestre em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas — Unicamp —, e Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo— USP.)
QUER SABER MAIS ACESSE: http://josanemary.wordpress.com/mevrouw-jane/   SIMPLESMENTE MARAVILHOSO!!!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

NEAF participa do lançamento “Coleção História Geral da África”



Com o objetivo de acompanhar o processo didático e pedagógico referente ao ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena no âmbito de todos os currículos escolares, o Núcleo Educacional de Ações Afirmativas – NEAF participou do lançamento da “Coleção História Geral da África” da Unesco, na última segunda-feira, 04/04, na reitoria da Universidade Federal da Bahia – UFBA, em Salvador.
O evento que promoveu o lançamento da edição em português da “Coleção História da África” reuniu diversos especialistas brasileiros e africanos, autoridades locais, representantes do Movimento Negro, grupos culturais e estudantes para o debate em prol da educação voltada para as questões étnicorraciais. Entre os temas debatidos no evento estavam História da África: importância, reconhecimenro e ressignificação; Interculturalidade: construção de histórias cruzadas e Religião e herança cultural.
A finalidade do NEAF em participar deste encontro foi contribuir com o debate a respeito da formação dos profissionais de educação, produção de materiais pedagógicos, implementação das Leis Federais 11.645/08, a que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena nas redes de ensino e 12.288/10 que se refere ao Estatuto da Igualdade Racial além do aprofundamento das relaçãos Brasil-África.
O NEAF acredita que o lançamento desta coleção sobre a História da África foi um passo de muitos que ainda podemos dar em prol do resgate e do reconhecimento do olhar dos africanos como constituição do povo brasileiro e afirmação da nossa identidade. A coleção também irá possibilitar um desenvolvimento maior didático e pedagógico da comunidade escolar.
Entre os palestrantes do evento estavam Valter Silvério, coordenador técnico da edição em Português da Coleção da Unesco e coordenador do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da Universidade Federal de São Carlos; Doulaye Konate, presidente da Associação de Historiadores Africanos; Ubiratan Castro, diretor-geral da Fundação Pedro Calmon; Florentina Souza, vice-coordenadora do Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia; Ali Moussa Iye, diretor do Departamento de Diversidade Cultural da Unesco, dentre outros conceituados especialistas da área.
O Núcleo Educacional de Ações Afirmativas – NEAF parabeniza a todos os envolvidos neste projeto e se coloca a disposição para contribuir com a disseminação da História da África; propiciar um momento de reflexão e debate acerca dos temas relacionados e colocar um basta nas mais diferentes formas de racismo que atinge silenciosamente o ambiente escolar, familiar etc… O NEAF celebra esta conquista com um olhar de que muitas outras ainda virão.

sábado, 9 de abril de 2011

XVIII CONGRESSO BRASILEIRO OMEP

Educação Infantil: As práticas que entusiasmam este cotidiano!

 

A Organização Mundial para Educação pré escolar – OMEP é uma entidade não governamental e filantrópica destinada à realização de atividades sócio-promocionais, assistenciais e educativas. São finalidades da OMEP, promover a educação, a defesa dos direitos da criança e o aprimoramento dos recursos humanos envolvidos na Educação Infantil.

Temos como diretrizes norteadoras de nossas atividades a Defesa dos Direitos da Criança, uma política social para a infância, uma Visão integral e integrada da criança, da Formação de profissional especialista e interdisciplinar.

Acreditando que há muitos lugares para oportunizar uma educação infantil de qualidade, São Paulo se orgulha em organizar o XVIII Congresso Brasileiro e receber para uma dialogo de aprendizagem, profissionais que atuam na educação infantil de todos os estados do Brasil.

O tema deste Congresso vem sendo pauta de muitos encontros da OMEP-BR e suas associações, buscando uma mobilização para a construção de práticas que valorizam as diferentes linguagens expressivas e a natureza. Para a realização desta proposta contaremos com a presença de palestrantes, gestores que fazem a diferença, pesquisadores atuantes e espaços dedicados para os participantes compartilharem experiências, ideias, sensações e fortalecer seu compromisso com a infância e docência.

DATAS  – 28, 29 e 30 de julho de 2011
LOCAL  – Universidade Anhembi Morumbi
Rua Casa do Ator, 275 – V. Olímpia – São Paulo – SP

 

EDUCADOR FUTURO

 26 A 28 DE MAIO
Local: Centro de Convenções do Maranhão
Av. Gerônimo  Albuquerque, s/n
Sítio Rangeado - Cohafuma
Informações: (41) 3033 -8100
www.futuroeventos.com.br