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sábado, 23 de junho de 2012

Homenagem da amiga Edna no dia do meu aniversário. 
Obrigada querida amiga, por sua gentiliza e seu carinho.


Magnólia, uma flor entre as flores

  

Querida Mag

Você, essa flor de  pessoa, merece o nome que tem.Sua delicadeza, sua atenção e amizade perfumam nossas vidas.
No dia do seu aniversário lhe ofereço a prece irlandesa que faço para pessoas queridas. Deus lhe abençoe e lhe guarde!Feliz todos os dias,  minha amiga!

" Que as gotas da chuva molhem suavemente o seu rosto,
Que o vento suave refresque seu espírito,
Que o sol ilumine seu coração,
Que as tarefas do dia não sejam um peso nos seus ombros,
E que Deus envolva você no manto do Seu amor.

Que a estrada se abra à sua frente,
Que o vento sopre levemente em suas costas,
Que o sol brilhe morno e suave em sua face,
Que a chuva caia de mansinho em seus campos.
E até que nos encontremos de novo...
Que Deus guarde você na palma da Sua mão. "
                                    (http://www.sonhofeliz.com)




Flores pra ti, daqui de Sete Lagoas (MG), 23 de junho de 2012

EDNA LOPES

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Alagoas é Bonito Demais

Sou sergipana de nascimento, amo minha terra, mas adotei Alagoas para viver, aqui é mais um pedacinho do Nordeste e do BRASIL, abençoado por belezas naturais de perder o fôlego, tem uma cultura marcante representada principalmente pelo seu rico folclore. Seu artesanato encanta a todos por sua criatividade, originalidade e beleza. A gastronomia alagoana seduz o paladar dos visitantes. São pratos feitos com diversos ingredientes e os mais nobres frutos do mar. Os restaurantes oferecem cardápio diversificado, com opções da culinária regional e internacional.Nossa rede hoteleira é moderna e segue os padrões exigidos pela legislação federal e municipal,(com melhor acessibilidade). Como também é terra de homens e mulheres ilustres que fizeram história, como ARTHUR RAMOS, AURÉLIO BUARQUE DE HOLLANDA, AVELAR BRANDÃO VILELA ,GRACILIANO RAMOS, FLORENTINO DIAS, NISE DA SILVEIRA, JORGE DE LIMA, FLORIANO VIEIRA PEIXOTO, VIRGÍNIA DE MORAES, PONTES DE MIRANDA, MARECHAL DEODORO, CACÁ DIÉGUES, ZUMBI, ZAGALLO, DJAVAN, ERMETO PASCHOAL, LÊDO IVO, TEOTÔNIO VILELA, GUIMARÃES PASSOS.

sábado, 9 de junho de 2012






  

O sucesso escolar dos filhos e a observação das brincadeiras espontâneas - reflexões sobre prevenção


Toda família deseja que seus filhos tenham o melhor desempenho possível ao longo dos anos escolares, não é verdade? Porém, o que chama muito atenção atualmente é que pouco se fala do quão importante é o desenvolvimento infantil, desde a gestação (ainda na fase intra-uterina),  passando pela primeira infância (de zero a seis anos), para depois se consolidar, de fato, a inserção no mundo pedagógico.

Para que a inicialização na vida escolar seja a mais adequada possível, muitas etapas que a antecedem devem ser valorizadas. 

Mães que vivem uma gestação de bastante tranquilidade, com alimentação adequada, noites bem dormidas e estabilidade emocional, favorecem significativamente a formação neuronal inicial dos bebês. Acabam fornecendo a eles uma base psíquica bastante estruturada, bem desenvolvida, estável.

Antes de pensarmos em idade correta de alfabetização, de refletirmos sobre a idade de ir para a escola pela primeira vez, de querermos crianças que se interessem pela leitura, que se envolvam nas atividades da escola, é muito válido valorizarmos as bases que antecedem tudo isso.

Sobre essa temática destaco duas preocupações essenciais: a importância do desenvolvimento durante a gestação e a importância do desenvolvimento da estrutura mental na primeira infância, por meio das brincadeiras espontâneas, em especial, as de “faz de conta”.

Seu filho ou filha tem oportunidade frequente de brincar de fantasia? Brincar de fantasia quer dizer brincar de se imaginar no lugar do outro, de fantasiar, inventar. Brincar de se fantasiar de verdade ou não, é fator pouco preocupante nesse momento. A roupa de fantasia em si, não é a questão do artigo.

Vamos pensar e refletir sobre o “faz de conta”. Brincar de ser papai, fingir ser a mamãe, se posicionar como professor, falar como médico, imitar os animais, como se fosse algum deles. Enfim, fazer de conta que é o outro. Brincar como se estivesse em outro espaço, inventar castelos, ruas, fazendas imaginárias. Cozinhar de mentirinha a comidinha favorita. Puxar um carrinho e se imaginar pilotando o automóvel. Pular como se fosse um sapo de verdade. Entrar em uma casinha que só existe no imaginário. Enfim, brincadeiras de faz de conta.

Para algumas famílias, todas essas brincadeiras ainda são comuns e fazem parte do seu cotidiano, mas para outras são brincadeiras raras, pois foram substituídas por vídeo games e outros recursos tecnológicos.

Brincar com um jogo no computador requer mecanismos mentais diferentes das brincadeiras tão comuns antigamente, chamadas de faz de conta. 

Atuar com o faz de conta permite o trabalho da estrutura do pensamento e da estrutura emocional das crianças.

Quando brincam muito de faz de conta conseguem elaborar melhor as suas estruturas internas de pensamento. 

Em termos de repertório oral, por exemplo, as crianças que brincam de imitar a vida, que se colocam no lugar do outro, que fingem mil invenções, são capazes de utilizar diversas palavras diferentes, enquanto que a brincadeira com o vídeo game, não permitem a ampliação do vocabulário, tanto quanto o faz de conta.

As vantagens das brincadeiras espontâneas, de faz de conta, são infinitamente mais vantajosas. Por meio delas as crianças desenvolvem a coordenação motora, o aspecto do convívio social, a linguagem, entre vários outros fatores. São recursos extremamente importantes para a formação integral das crianças.

Brincar em casa, ou na escola, com brincadeiras dirigidas, não exercita da mesma forma a questão de estar no lugar do outro. Por exemplo, vamos imaginar uma sala de aula onde a professora organizou o espaço para a dança da cadeira. Difícil a criança que não gosta, mas, isso permite o estar no lugar do outro? Exercem o papel de algum personagem ou a criação da imaginação de algum lugar fantasioso? Às vezes, até pode acontecer de uma criança ou outra usar de tais artifícios até na brincadeira da dança da cadeira, mas será uma exceção.

Normalmente, o que mais vemos na divertida brincadeira da dança da cadeira, são exercícios de domínio corporal e, claro, muita diversão. 

Hoje a minha atenção é despertar pais, professores e a sociedade de forma geral para as brilhantes possibilidades das brincadeiras de faz de conta. Esse tipo de situação permite às crianças que exerçam o simbolismo. 

O que é esse ‘simbolismo’? É o sentido que a criança emprega às situações durante o brincar. Quando olhamos a criança brincando podemos perceber quais valores ela está empregando aos fatos e objetos, e quais os significados que ela já adquiriu sobre a vida real. 

No papel de pais e professores atentos, podemos e devemos contribui com a construção dos simbolismos. Vejam a importância disso:

Quando a criança brinca de casinha, por exemplo, e as situações de medo, susto ou horror, aparecem em excesso, temos uma ótima oportunidade de interagir na brincadeira, entrando na fantasia, junto com a criança, desvendando com ela as situações. É preciso um pouquinho de criatividade, claro, mas não é nada difícil, ao contrário, é maravilhoso brincar de faz de conta junto com as crianças.

Ao brincar com elas, podemos fingir que somos outro personagem e atuar nas situações que nos chamam mais atenção. No caso do medo, susto, ou horror, podemos mudar o tom de voz, fingindo ser alguém que começou a brincar também e, aos poucos, podemos conversar sobre o porquê de determinados posicionamentos. 

Exemplo: “oi amiguinho, posso brincar com você? Parece que estava com medo. Posso te ajudar? O que estava acontecendo? Você sempre tem medo? O que te dá mais medo? Sabe de uma coisa? Quando tenho medo, começo a pensar nas coisas que minha mamãe me ensinou, e logo o medo passa. Ah, também sempre lembro que não precisamos ter medo, porque muitas pessoas que vivem perto de nós, nos ajudam a todo momento, e mais, Deus está sempre cuidando de nós também. Será que você precisa mesmo ficar com medo? O que você acha?”

É um exemplo bem simples, mas dá para exemplificar questões sobre O QUE observar nas brincadeiras (as atitudes, as falas, o posicionamento da criança, etc) e COMO analisá-las (brincando junto, participando ativamente). 

Ou seja, as brincadeiras espontâneas são super favorecedoras do exercício do simbolismo. Por meio delas os adultos podem notar a forma como as crianças estão construindo a noção da vida em sociedade e como estão entendendo os relacionamentos sociais. 

Algo fundamental nisso tudo: é dessa forma que possibilitamos às crianças uma boa maneira de trabalhar o próprio eu, estruturar os pensamentos e exercer o seu papel na sociedade. É assim que toda a estrutura interna, inicial, é exercitada, formando os pilares para as aprendizagens humanas, escolares ou não.

Só mais um pouquinho, anotações essenciais antes de encerrar esse artigo: dessa mesma forma, quando os adultos participam junto e observam a brincadeira, podem acontecer descobertas preocupantes (agressividade excessiva, passividade contínua, atraso motor, inconstância acentuada do humor, desvios da fala, etc). Mais um motivo para valorizarmos realmente esses momentos. Para essas observações, tanto as brincadeiras espontâneas como as dirigidas são relevantes. 

Nesses casos, pais e professores precisam se dedicar ainda mais, intervir sistematicamente, brincando junto, para ver se com orientações bem específicas (mas lúdicas, sem bronca, sem cobrança, de forma prazerosa) os sintomas diminuem. Caso contrário, procurar ajuda profissional o quanto antes. Atendimento direcionado na primeira infância sempre tem resultado mais positivo do que em idade avançada. 

Para não esquecer: a base do desenvolvimento integral (físico, emocional, social, pedagógico) passa por dois momentos que são insubstituíveis: a fase intrauterina e o rico período da primeira infância, de zero a seis anos. 

Gestação e primeira infância precisam de prioridade na sociedade! Nessas duas fases, tudo que é feito para colaborar com o desenvolvimento das crianças, de certa forma, pode ser considerado como prevenção precoce das dificuldades na aprendizagem, pois favorecerá a formação primária que servirá de base para as aprendizagens humanas. 

Roberta Mello Leal Pimentel
Pedagoga - Especialista em Psicopedagogia - Mestre em Educação








Como a criança aprende?
Esta pergunta é importante e deveria ser feita pelos pais e professores de uma maneira geral. Embora os professores tenham tido em sua formação a disciplina de Psicologia da Educação, muitos ainda não sabem como funciona a mente da criança, quanto à aquisição da aprendizagem.

Vamos lá! Vou explicar de uma maneira simples para que todos entendam. Quando as crianças nascem e vão se desenvolvendo, elas são confrontadas com uma série de estímulos captados por meio dos sentidos: olfato; audição; visão; paladar; e tato. Todos estes estímulos são levados até o cérebro da criança, que responde por meio de comportamentos, tais como, choro, balbucios etc. Quando uma criança é bastante estimulada quando pequena, seu cérebro realiza muitas conexões chamadas sinapses, estas, por sua vez, vão interligando estas conexões com outros neurônios estimulando as reações das crianças. 

Qual seria, então, o papel do adulto neste sentido? Seria de propiciar o maior número de estímulos para ativar estas células nervosas a realizarem sinapses. Mas o que isto tem a ver com a aprendizagem? Tudo, uma vez que o cérebro é ativado constantemente com estes estímulos, as crianças possuem uma velocidade maior para pensar, sentir e agir no mundo a sua volta. 

Mas quando acontece de fato a aprendizagem? Quando estes estímulos se tornam significativos para aquela criança em específico. Durante todo o dia, vários estímulos estão presentes ao nosso redor, porém, nem tudo nós aprendemos de fato. Só aprendemos quando existe sentido, pois sem sentido, somente obtemos informações que podem ser esquecidas com o tempo.

A criança aprende experimentando e vivenciando o mundo a sua volta com sentido e significado real. Propiciar situações variadas para que ocorra este aprendizado é tarefa dos pais e professores, estimulando as crianças em novas aprendizagens, desenvolvendo o biológico, o psicológico e o social. A criança precisa ser estimulada pelos adultos, mas também entre si, pois as experiências são diferentes e todas são necessárias para a convivência neste mundo.

Portanto, a criança aprende com o meio social no qual está inserida e dentro de sua cultura.

Dra. Vanda Minini - Graduada em Ciências pela Universidade São Francisco (1989) e Pedagogia pela Universidade Guarulhos (1993); Mestre em Psicologia Escolar pela Pontifício Universidade Católica de Campinas (2001) e Doutora em Educação: Psicologia da Educação pela Pontifício Universidade Católica de São Paulo